Quando falamos sobre aprender inglês, é comum ouvir expressões como “nível A2” ou “está no B1”. Mas o que isso realmente significa? Esses códigos fazem parte do CEFR – Common European Framework of Reference for Languages, ou em português, Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas. Ele é uma ferramenta essencial para quem ensina e aprende idiomas, e é sobre isso que vamos falar neste post.
O que é o CEFR?
O CEFR é um padrão internacional criado pelo Conselho da Europa que descreve as habilidades linguísticas de uma pessoa em uma língua estrangeira, mais especificamente, as quatro principais competências: compreensão oral (listening), produção oral (speaking), compreensão escrita (reading) e produção escrita (writing).
Ele é amplamente utilizado na Europa e em diversos países do mundo como uma referência clara, objetiva e padronizada para avaliar a proficiência em línguas, inclusive o inglês.
Por que ele é importante?
O CEFR ajuda a responder uma pergunta que muitos pais, educadores e alunos fazem:
“O que meu filho realmente consegue fazer em inglês?”
Com ele, é possível:
- Estabelecer metas realistas de aprendizagem;
- Planejar um currículo progressivo, do nível iniciante ao avançado;
- Avaliar o desempenho dos alunos de forma padronizada;
Facilitar a comparação de certificados e testes de proficiência, como Cambridge, TOEFL, IELTS, entre outros.
Como o CEFR é organizado?
O CEFR divide o aprendizado em seis níveis, agrupados em três grandes categorias:
A1 e A2 – Usuário básico
B1 e B2 – Usuário independente
C1 e C2 – Usuário proficiente
Cada nível descreve o que o aluno consegue compreender, falar, ler e escrever na língua estrangeira.
O que o aluno consegue fazer em cada nível?
- A1 – Iniciante
- Se apresenta e apresenta outras pessoas;
- Usa frases simples do dia a dia (nome, idade, onde mora);
- Compreende instruções básicas e cumprimentos;
- Interage de forma muito limitada e com ajuda.
- A2 – Básico
- Fala sobre rotina, família, escola, compras;
- Compreende frases e expressões usadas com frequência;
- Consegue lidar com situações simples e previsíveis;
- Escreve recados curtos e mensagens simples.
- B1 – Intermediário
- Participa de conversas mais longas sobre temas familiares;
- Expressa opiniões e experiências pessoais;
- Lê textos simples, como artigos e e-mails;
- Produz textos curtos, organizados e com alguma coerência.
- B2 – Intermediário avançado
- Entende ideias principais de textos complexos;
- Interage com fluência razoável com falantes nativos;
- Expressa pontos de vista com argumentos;
- Produz textos claros e detalhados sobre assuntos diversos.
- C1 – Avançado
- Compreende uma ampla variedade de textos e discursos longos;
- Usa a língua de forma flexível em contextos sociais, acadêmicos e profissionais;
- Produz textos bem estruturados, coesos e detalhados;
- Reconhece nuances de significado.
- C2 – Proficiência
- Entende com facilidade praticamente tudo que ouve ou lê;
- Resume informações de fontes diferentes de forma coerente;
- Se expressa espontaneamente com precisão e fluência;
- Domina a linguagem, mesmo em situações complexas ou abstratas.
Como o CEFR se conecta ao nosso programa bilíngue?
Aqui na 2 Ways Programa Bilíngue utilizamos o CEFR como base para estruturar os objetivos de aprendizagem em cada etapa do desenvolvimento linguístico dos nossos alunos. Isso garante que o ensino seja:
- Progressivo e planejado;
- Avaliável com critérios claros;
- Alinhado a padrões internacionais.
Além disso, ele nos permite acompanhar de perto a evolução de cada estudante, do contato inicial com a língua à autonomia em interações sociais, acadêmicas e profissionais.
Conclusão
Compreender o CEFR é essencial para quem acredita em uma educação bilíngue de qualidade. Ele é mais do que uma classificação: é uma bússola que orienta o processo de ensino-aprendizagem com clareza, foco e coerência.
Se você quer saber mais sobre como nosso programa bilíngue acompanha essa jornada com seus alunos, entre em contato com a gente. Vai ser um prazer mostrar o caminho que traçamos juntos rumo à proficiência!